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Voluntariado #4

22.10.17

Estava finalmente em Montezuma!!

 

Depois de tantas viagens, de tantos quilómetros, o destino final apresentava-se diante dos meus olhos!

 

Eram sete e tal da manhã quando acordei. Por entre os panos da rede mosquiteira levantei-me e logo percebi o calor que se fazia sentir! Um "bafo" inexplicável!

 

Da janela do meu quarto, a vista era qualquer coisa de extraordinário.

Uma autêntica pintura! Parecia saída de um livro!

Quase que se tem que esfregar bem os olhos para perceber se é realidade ou ficção!

Não vou tentar descrever, porque "uma imagem vale mais do que mil palavras".

Por isso mesmo, a primeira fotografia desta publicação será precisamente a primeira imagem que tive daquele lugar, a vista da janela do meu quarto!

 

Fui tomar o pequeno-almoço, que seria quase sempre o mesmo até ao fim da minha estadia...

Arroz com feijão! Era isto que se comia lá ao pequeno-almoço.

Havia também panquecas, não muito bem feitas, bem como fruta, geralmente banana e melancia.

 

Fui tomar banho e arranjar-me! Não sabia ainda o que me esperava no meu primeiro dia!

Estava curioso. A vontade de conhecer aquele sítio era imensa, mas isso seria algo que teria mais do que tempo para fazer!

 

A casa de banho não era grande, mas não me podia queixar, só havia três rapazes! 

Por outro lado, as mais de 15 raparigas que dividiam os dois outros quartos, apenas tinham uma casa de banho para usufruir.

Por isso, não me podia queixar de todo :)

 

Quando experimentei, nessa manhã, o duche pela primeira vez, percebi que não ia haver água quente!

Mas como o tempo era tão abafado, água fresca sabia bem.

Para primeiro banho soube-me bem! Daí para a frente logo se veria se ia sentir falta de um banho quente...

 

Depois de um duche, ainda demorado, e de vestir uma roupa confortável , fui até à zona de convívio da casa. Era o lugar onde se faziam as refeições e onde se passava a maior parte do tempo.

Tinha mesas e cadeiras de madeira, uma estante com livros e pequenos artigos relacionados com o mundo aquático!

Uma das primeiras coisas que reteve a minha atenção foi um iphone, completamente inutilizável, que teria sido encontrado na água do mar e que fazia de adorno em cima de uma mesinha de madeira. Havia uma carapaça de tartaruga gigante em exposição no meio do chão, como nunca tinha visto igual, vários cestos para deixar o calçado quando se entrava na casa e na parede uns quadros com tarefas para os voluntários.

 

Foi então que a Nathalie, a bióloga que nos recebeu na noite anterior, reuniu os novos voluntários para explicar tudo aquilo que era necessário saber!

 

Explicou-nos de tudo um pouco!

 

Começou por falar das espécies de tartarugas que poderíamos encontrar por ali, falou do ciclo de vida delas, todas as fases pelas quais passa uma tartaruga, desde que nasce até que morre. Foi um pouco de história para nos cativar!

 

Depois, explicou de forma teórica tudo o que precisávamos de aprender para podermos realizar todas as tarefas que nos iam ser propostas ao longo do tempo que lá ficássemos.

Obviamente o tempo não ía ser igual para todos. Havia voluntários que lá ficavam apenas uma semana, outros duas, eu ía ficar três e por aí fora. Variava... 

 

Por fim, a parte mais importante era o quadro das tarefas, que estava colocado numa das paredes da sala e que diariamente apresentaria as tarefas e as funções que individual ou coletivamente seriam realizadas!

 

No entanto, como este era o nosso primeiro dia, podiamos ir fazer o que quiséssemos!

Ainda não tinhamos tarefas!

Só começariam no dia seguinte!

 

Obviamente peguei na minha mochila, na máquina fotográfica e fui à descoberta!

Dei o meu primeiro passeio por Montezuma!

Ainda foram algumas horas!

Visitei a vila que era muito pequenina, era basicamente composta por lojinhas de souvenirs, um supermercado, uma igreja, duas pizzarias, três ou quatro cafés onde serviam sandwiches e hambúrgueres, uma gelataria, um bar com música e várias barraquinhas onde se organizavam excursões! 

De resto, havia vários hostels e "hóteis".

Tudo rodeado por uma imensidão de vegetação incrível!

 

Depois de conhecer a vila, fui até à praia, que era espetacular!

Dei logo um mergulho e a primeira sensação que tive foi perceber que a água era quente! Era mesmo!

A praia era verdadeiramente incrível!

Uma praia selvagem, sem ninguém, com floresta por trás!

Era lá que ficava o viveiro, onde se armazenavam os ovos de tartaruga, até nascerem. Para assim assegurar que os ovos ficariam em segurança durante todo o processo. Quando nascessem, as tartarugas bebés eram devolvidas ao seu habitat natural!

 

Para primeiro dia, não podia ter pedido melhor!

Fiquei a conhecer um pouco, daquela que seria a minha "casa" durante mais de três semanas!

 

No próximo capítulo, começarei a falar do meu trabalho como voluntário!

 

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publicado às 12:13


Voluntariado #3

12.10.17

Tinhamos acabado de chegar ao terminal de autocarros.

 

A Hazel disse-nos o que precisávamos de fazer!

Basicamente era preciso comprar aquilo que ela chamava de "master ticket", que correspondia a um bilhete que incluía todos os transportes necessários para chegar a Montezuma.

Custava cerca de 15 dólares.

 

Para se ter noção, a viagem de San José até Montezuma estava dividida da seguinte forma: duas horas e meia de viagem de autocarro desde San José até Puntarenas, em Puntarenas teríamos que esperar pelo ferry boat, cuja viagem demoraria cerca de uma hora e meia, de seguida apanhávamos o mesmo autocarro no qual tinhamos vindo até Puntarenas, porque esse autocarro vinha dentro do ferry, entrávamos nesse autocarro e fazíamos uma viagem de duas horas até Cobano onde trocaríamos de autocarro, autocarro esse que finalmente nos levaria até Montezuma, num percurso de cerca de 30 minutos.

 

Resumindo: um inferno de viagem!

Desde chover dentro dos autocarros, a autocarros sem portas e janelas, "estradas" que mais pareciam pistas de motocross e um ferry boat onde mais de metade dos passageiros tinha que ir de pé!

 

No entanto, para mim o momento mais marcante do percurso  foi durante a viagem de ferry boat!

Apanhámo-lo ainda de dia, mas como a viagem durou mais de uma hora, a parte final da viagem fizémo-la de noite e há um momento que vou recordar para sempre, tal foi o impacto!

É o momento em que estamos a chegar à península e cujo cenário é verdadeiramente imponente!

Noite cerrada, porque lá anoitece muito cedo, um único barco no meio do nada e à frente uma ilha gigante!

Só me vinha à memória as cenas do filme do King Kong, quando chegam à ilha!

Quem viu o filme do King Kong de 2005 é exatamente igual!

É impossivel não se ter receio, porque não se conhece nada nem ninguém e a atmosfera involvente é extraordinariamente inquietante! Sentes-te completamente perdido, sem saber o que vais encontrar! 

 

Foi assim que me senti, quando na parte de fora do ferry presenciei aquela imagem!

 

Foi duro!

Toda a viagem, desde San José, durou mais de sete horas!

Partimos às 14h e chegámos a Montezuma já depois das 21h.

 

Mas chegámos!

 

O autocarro parou e foi dado o alerta que tinhamos finalmente chegado a Montezuma.

Saímos do autocarro e fomos buscar as nossas malas, na esperança que estivessem intactas!

 

Depois pusémo-nos a caminho até ao destino correto: ASVO (Asociación de Voluntarios para el Servicio en Áreas protegidas de Costa Rica).

 

Comigo e com o Ricardo estavam mais sete voluntários, que acabámos por conhecer ao longo da viagem até Montezuma e que vinham com o mesmo propósito!

Tudo gente jovem, um casal de namorados alemães, uma rapariga alemã, duas inglesas e duas francesas.

Éramos nove no total!

 

O caminho a pé até à casa demorou cerca de cinco minutos!

Tivemos sorte... não estava a chover!

 

Quando cheguei à casa, percebi de facto para o que vinha!

Tinha paredes, já não era mau.

 

Fomos recebidos por uma bióloga, que encaminhou as raparigas para o seu quarto e os rapazes para o nosso.

 

Era eu, o Ricardo e o Alexander.

 

O nosso quarto, tinha seis bliches e não estava lá ninguém!

Foi a nossa sorte!!

Cada um ficou com duas camas. A de baixo para por as malas e as coisas de cada um e a de cima para dormir, até porque era mais fácil colocar a rede mosquiteira presa ao teto do quarto!

 

Fomos jantar! 

Massa com molho de tomate! Estava com tanta fome que me soube muito bem!

 

Depois do jantar estivemos um bocado à conversa com a bióloga e conheci o Ricardo Bonilla, que era um dos responsáveis pela ASVO ali na Costa Rica e que me ajudou logo com o wi-fi!! Estava desesperado para poder falar com os meus pais e amigos!

 

Fui me deitar ainda antes das 23h!

Estava completamente exausto!

 

No dia seguinte, iniciava-se oficialmente uma aventura inesquecível!

 

Até ao próximo capítulo!

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publicado às 20:11

O planeta Terra, um pouco por todo o lado, tem sido fustigado por constantes catástrofes naturais!

 

Quase todas as semanas ouvimos novas notícias de sismos, furacões, tempestades!

 

A verdade é que o que se está a passar, pelo menos para mim, não é surpresa!

 

Quando andava na escola, por volta do segundo/terceiro ciclo (há cerca de 10 anos atrás) tinha uma disciplina chamada área de projeto! 

Era uma disciplina que previligiava as apresentações orais, na altura ainda em cartolina e não através de meios digitais!

 

E lembro-me, é uma memória que sempre vou ter e que vou levar comigo para sempre, de o meu pai me ter comprado um livro publicado por Al Gore.

Quem não sabe, Al Gore foi um político norte-americano, mas acima de tudo foi e é um jornalista e um ecologista, alguém que estudou de forma muito profunda as alterações climáticas que o nosso planeta tem vindo a sofrer e que se acentuaram fortemente nos últimos 30 anos!

 

Todos sabemos o que está na génese destas alterações (combustiveis fósseis e a sua louca utilização!!!), não vou estar aqui a falar disso! 

 

O que sei também é que na altura fiquei fascinado com o que este homem disse e previa!

É um livro espetacular, com imagens, fotografias reais do antes e depois de alguns sitios do nosso planeta, gráficos e textos não muito longos com explicações simples!

É um livro que recomendo a qualquer pessoa! Chama-se "An inconvenient truth" e foi publicado em 2006! Lá está os tais dez anos que tinha falado!

 

A verdade é que desde a publicação desse livro já passaram quase 12 anos!

 

E o que eu tenho a dizer é isto: bateu tudo, ou quase tudo certo!

É triste dizer isto, mas é a realidade!

 

Algo que me lembro de forma muito clara, era qualquer coisa deste género "num futuro, não muito distante, fenómenos como furacões, ciclones, tufões, sismos, tsunamis" serão uma realidade do nosso dia-a-dia e não algo que ouvimos de seis em seis meses!

 

Acho que não preciso de dizer mais nada!

 

Esta foi uma das muitas frases que me ficou!

 

O grande responsável pelo que está a acontecer na Costa Rica, onde eu estive há pouco mais de um mês atrás, é o ser humano!

Não minha, nem sua, mas de quem tem o poder e de quem toma as decisões que fazem o mundo evoluir!

 

Há algo que a mim me traz alguma esperança, que é precisamente o curto prazo de validade que o petróleo tem!

Caso contrário, o Planeta Terra deixaria de existir! Isto é um facto! E só alguém que não percebe nada disto se poderá convencer do contrário!

 

Todas as catástrofes naturais que temos ouvido repetidamente, em loop, não são obra do acaso!

Existe uma razão para tal!

E todos sabemos o porquê!

 

Basta dizer que a pegada ecológica do nosso planeta esgotou este ano em Agosto!

Ou seja, nos meses que nos restam estaremos a consumir recursos a mais para a sustentabilidade do nosso planeta!

De forma muito simples é o mesmo que alguém que ganha 2000 euros por mês, os ter gasto nas primeias três semanas do mês!

Na última semana e meia tem que pedir dinheiro do próximo mês!

Acho que todos percebem o que quero dizer!

É uma bola de neve!

 

Para terminar quero só deixar o meu pesar pelas oito vítimas mortais que se verificaram na Costa Rica!

Um país que tem menos de metade da nossa população!

 

Por pouco que não estava lá! 

Estas coisas fazem-nos pensar!

Foi um mês de diferença!

 

Pura vida costarricenses!

 

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publicado às 12:32


Voluntariado #2

05.10.17

http://oenginheiro.blogs.sapo.pt/voluntariado-1-13991

 

A viagem de autocarro até ao aeroporto foi calma!

Já era tarde, havia pouco movimento nas ruas. Em pouco mais de meia hora estávamos de regresso ao aeroporto de Newark.

Estávamos completamente rebentados e ainda tinhamos que esperar mais de sete horas pelo voo que nos levaria diretamente a San José, a capital da Costa Rica.

 

As horas que se seguiram foram de quase desespero.

Porquê?

Porque os poucos sítios que permitiam deitar estavam obviamente ocupados e a juntar a isso o ar condicionado estava ridiculamente alto. Um frio quase insuportável!!

Tudo o resto resumia-se a cadeiras, pouco cómodas por sinal.

Ainda tentámos mais do que uma vez sentar e tentar descansar, mas não dava!

 

Levantámo-nos e fomos dando voltas pelo aeroporto. O aeroporto de Newark está dividido em três zonas. Zona A, B e C, todas elas ligadas através de um pequeno comboio/metro que faz a viagem entre as três "estações". Cerca de 30 segundos entre cada uma delas.

 

Metemo-nos nesse comboio e íamos entrando e saindo em cada estação. Era um autêntico carrossel. Às vezes até nos deixávamos ficar dentro do comboio e não saíamos, de tal maneira que os funcionários do aeroporto que estavam junto às estações já nos cumprimentavam e percebiam que estávamos só ali a fazer tempo.

 

Andámos nisto talvez umas duas horas, nem sei!

Seriam umas 3 da manhã e ainda faltavam 4 horas para o voo. A juntar a isso já tinhamos entregue as malas e já tinhamos os bilhetes, uma vez que tratámos disso mal chegámos ao aeroporto, por isso só teriamos que passar pelas habituais zonas de segurança até chegar ao nosso terminal.

 

Decidimos sentar na zona da restauração e descansar.

Assim foi! Eu juntei três cadeiras e deitei me. Claro, que de 20 em 20 minutos acordava, mas o tempo acabou por passar e às 6 da manhã pegámos nas mochilas e fomos embora!

 

O aeroporto ainda estava deserto! O nosso voo partia por volta das 7 e 30 da manhã!

Foi tudo muito rápido!

Trinta minutos depois já estávamos sentados na zona de embarque à espera de sermos chamados para entrar no avião!

Claro que ainda demorou! Ainda esperámos algum tempo, mas a pior parte já tinha passado.

Agora era entrar para o avião e aproveitar as mais de cinco horas de voo até San José para dormir!

 

E assim foi! Pouco me lembro da viagem até lá porque a maior parte do tempo fui a dormir. 

Lembro-me de comer qualquer coisa dentro do avião, de ir à casa de banho e nos últimos quinze minutos de voo acordei para ver a chegada à Costa Rica!

 

Ainda antes de aterrar dava para perceber a diferença brutal entre os prédios, os monumentos, as lojas de Nova Iorque e o verde, os pastos, os rios, as montanhas, as cascatas deste país. 

 

Dois países, duas realidades completamente diferentes. Percebia-se isso ainda do céu!

 

À nossa espera no aeroporto estava uma senhora que nos iría levar até ao Hostel Pangea no centro de San José.

Íamos ficar uma noite em San josé para poder descansar e também para conhecer um pouco da cidade!

No dia seguinte, à tarde, faríamos a viagem até ao destino final, Montezuma!

 

Chegámos ao Hostel ainda antes do meio dia! Na Costa Rica são menos 7 horas do que em Portugal e menos 2 do que nos EUA.

 

Durante a viagem até ao hostel a senhora falou-nos do país, da cultura, das pessoas e deu para perceber que de facto existe um grande atraso a todos os níveis, se compararmos com a maioria dos países na Europa!

 

É tudo muito diferente!

 

A grande maioria das casas é pobre, com telhados em chapa, construções muito rudimentares, pessoas simples na forma de vestir e de falar. A América latina está muitos degraus abaixo da realidade europeia! Tem muito que evoluir ainda!

É outro mundo!

 

Mas só quando saí do carro, em plenas ruas de San José, comecei a perceber que estava num sítio diferente. É difícil de explicar o que se sente. Acho que a melhor definição é perdido. Sentia-me perdido, no fim do mundo mesmo! O que vale é que estava com um amigo! É uma grande ajuda, saber que não estava ali completamente só!

 

A entrada do Hostel era estranha! Um portão cor de laranja em chapa metálica. Lá dentro as paredes estavam pintadas com desenhos um pouco assustadores. 

Um corredor pouco iluminado levava-nos até à recepção!

Já lá estavam algumas pessoas (hóspedes) estrangeiros, que permitiu logo perceber que aquele era um sítio destinado sobretudo a gente jovem, pessoas que vinham à descoberta.

O responsável, que já contava com a nossa chegada, deu-nos a chave do quarto e levou-nos até lá!

Um quarto que não devia ter mais de 15 metros quadrados, composto por 3 bliches, 6 camas no total. Foi aí que percebemos que era possível que mais pessoas dividissem o quarto connosco.

 

Deixámos as malas no quarto e fomos almoçar!

Estávamos famintos!

Mas aí surgiu novo problema! Onde?! 

Só havia cafezinhos/rolotes a vender hambúrgueres, cachorros, tudo comidas que nos foi sugerido para não comer!

Sim, na consulta do viajante que fizémos antes de vir disseram-nos claramente para não comer nada nesse tipo de sítios.

Bem, decidi perguntar por um hotel!

Achei que seria a melhor solução, lá deveria haver algo mais decente.

E assim foi. Encontrámos um hotel simpático de quatro estrelas com um restaurante à entrada que servia pizzas.

E foi isso mesmo que pedimos!

Passámos lá bastante tempo, o empregado era brasileiro e por isso deu-nos logo algumas dicas sobre a cidade e sobre Montezuma, para onde iríamos no dia seguinte.

 

Quando regressámos ao Hostel já eram umas 17 ou 18 horas. Era tempo de dar um volta lá por dentro e perceber o que lá havia!

Resumo: um autêntico labirinto!

Tinha um sala de refeições, uma zona de lazer, com sofás, mesas e uma mesinha de snooker (não em grandes condições), tinha uma zona que servia como uma pequena discoteca à noite e até uma piscina tinha! A água da piscina é que era muito escurinha! Obviamente não me atrevi a entrar!

 

Havia uma zona própria para carregar os telemóveis e uma mini biblioteca!

Mas era tudo construído com materiais básicos! 

É daquelas construções em que se acontecesse um terramoto ía tudo ao chão. Literalmente!

Ao menos aguentava com a água da chuva! E era muita! Nunca tinha visto chover daquela maneira! Mete respeito.

 

As horas passaram, fui deitar-me cedo.

Precisava de dormir!

 

No dia seguinte, quando acordei, estavam lá mais dois rapazes no quarto!

Nem dei conta que tinham entrado.

Teriam, os dois, por volta dos vinte e tal anos, trinta no máximo.

 

Tanto eu, como o meu amigo Ricardo  acordámos cedo!

Aproveitámos a manhã para dar uma volta por alguns sítios da cidade.

 

Vimos a casa amarela onde se recebem personalidades importantes, a casa do chefe de estado, alguns monumentos, zonas verdes, o mercado e a feira.

Existe uma forte contestação ao regime de lá. Muitos cartazes, graffitis e pessoas que demonstram a sua insatisfação face ao governo. Mas a democracia é assim mesmo! Cada um tem direito à sua opinião e a manifestá-la de forma ordeira.

 

Ao final da manhã estávamos de volta ao hostel!

Estávamos prontos para partir para Montezuma!

Tinhamos já deixado as malas arrumadas e assim era só esperar pela Hazel, que seria a senhora que nos levaria até ao terminal de autocarros.

 

Daí para a frente, uma viagem interminável de sete horas esperava por nós.

 

Aguentem até lá que vale a pena :)

 

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publicado às 18:13

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Olá, olá!!

 

O enGINheiro está de volta!

 

Eu sei que estive muito tempo sem dizer nada!

Mas acho que nas próximas semanas vou conseguir compensar este mês inteiro de ausência!

 

Há muito para contar, para escrever e para recordar!

 

Vou tentar fazer um flashback, recuando uns meses atrás, para tentar enquadrar como tudo começou!

 

Estávamos em fevereiro, quando do nada, literalmente do nada, esta ideia me surgiu!

E se este verão fizer algo completamente diferente?

Sair da minha zona de conforto, trocar as férias com a família e os amigos para ir abraçar uma causa maior?

E se dedicasse uma boa parte das minhas férias a fazer voluntariado?

 

Tudo começou assim!

Um conjunto volumoso de interrogações dentro da minha cabeça, mas que na sua globalidade começavam a dar corpo a uma futura realidade!

 

Os pontos de interrogação passaram aos poucos e poucos a afirmações e exclamações.

 

As dúvidas transformaram-se em certezas!

 

A vontade em poder experienciar algo novo ía crescendo!

 

Daí para a frente foi uma questão de me ir informando para saber tudo o que era necessário fazer e qual o destino a escolher!

 

Havia soluções para todos os gostos, Europa, Ásia, América, África, era só escolher!

 

Depois de uns dias a pensar qual o destino e qual o tipo de voluntariado que mais curiosidade me podia suscitar, a escolha foi feita!

 

Montezuma, Costa Rica, Programa de preservação e proteção de tartarugas marinhas!

 

A primeira pergunta é logo porquê?

 

A resposta é fácil!

Houve vários motivos por detrás desta escolha, uns com maior e menor credibilidade!

 

Os países da América Latina sempre me despertaram bastante interesse, possivelmente por serem muito distintos da Europa não sei, desde a cultura ao modo de vida! Comprovei tudo!

 

A juntar a isso, decidi que o voluntariado seria relacionado com animais, especialmente por dois motivos! 

Primeiro, porque há demasiadas espécies em vias de extinção!

Segundo, porque sendo esta a primeira vez que iria fazer voluntariado a "sério", poderia ser mais complicado se fosse por exemplo para África ajudar crianças ou populações com dificuldades! Talvez no futuro isso até possa acontecer, mas há uns meses atrás não me sentia preparado!

 

Por isso mesmo e a juntar o pequeno pormenor de estar de férias de VERÃO decidi dedicar-me a animais ligados ao mar!

E haveria algo mais interessante do que tartarugas marinhas?!

 

Acho que não!

 

E assim foi!

 

Tive que aprender espanhol, fiz entrevistas via skype com responsáveis do projeto, convenci um amigo a vir comigo, fiz uma carta de motivação para juntar ao currículo! Sim, porque até currículo me pediram!! Marquei viagens de avião e lá fui eu!

 

Quase um mês fora!

 

Saí de Lisboa no dia 4 de Agosto!

As 10 e 25 da manhã partia o avião rumo aos Estados Unidos da América!

 

Começava a aventura!

 

Já não havia volta a dar!

 

Esta loucura estava iniciada!

 

O regresso seria a 27 de Agosto!

 

Seria, mas acabou por não ser!

 

Foram 25 dias fantásticos, recheados de histórias e memórias que jamais esquecerei!

 

Estive em Times Square!

 

Dormi três noites em San José quando só devia ter dormido duas.

 

Vi tartarugas a desovar com mais de um metro de comprimento e ajudei-as a libertar os ovos!

 

Vi tartarugas bebés a nascer!

 

O primeiro ninho que fiz para guardar os ovos da tartaruga mãe tinha 143 ovos! O recorde deste ano! Mesmo.

 

Acordava às 3 da manhã por causa da chuva e da trovoada

 

Tinha patrulhas noturnas durante quatro horas sem lanterna!

 

Falei inglês, espanhol, português e francês

 

Fiz imensos amigos, sobretudo amigas!

 

Vi paisagens inimagináveis!

 

Dei de comer a macacos dentro da casa onde vivía!

 

E até ví uma voluntária que se tornou, ao longo dos dias, minha amiga, ser expulsa por mau comportamento!

 

Sei lá, ví tanta coisa, testemunhei tanta coisa, que provavelmente muitos tópicos faltarão aqui!

 

O que posso prometer é o seguinte, nas próximas semanas vou publicando o meu dia-a-dia desde que saí de Lisboa no dia 4 até que voltei a aterrar na Portela!

Fotografias, relatos, histórias, peripécias, vou tentar apresentar tudo de forma cronológica para tentar tornar isto mais real para quem está a ler!

 

Vou tentar não falhar!

 

Foi um mês fantástico a todos os níveis!

 

Aqui tentarei explicar e mostrar porquê!

 

Fiquem atentos!

 

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publicado às 19:15

Aquela azáfama, aquele nervosismo pré-exames já se instalou!

Vão ser, pelo menos, cinco exames em pouco mais de um mês!

A verdade é que 3 ou 4 meses de trabalho decidem-se basicamente num mês!

O tira-teimas está ai à porta!

 

Como tal este mês de Junho, vai ser um mês onde "O enGINheiro"  vai estar a trabalhar! A trabalhar mesmo! E por isso é normal que haja um maior distanciamento deste espaço! Mas vou tentar que essa distância seja a menor possível...

 

Mas agora não quero falar de trabalho, nem de livros ou de exames!

Agora vamos falar do verão! Porquê? Porque este verão vai ser diferente! 

 

Desde 2012 até 2016 que o meu verão é aquilo a que se chama: o tradicional verão de um jovem de Cascais!

Cascais, Vilamoura, Quinta do Lago, Comporta, Praia Grande, Vila Nova de Mil Fontes ou Costa da Caparica são sempre os cartões de visita! Anda sempre à volta disto! 

 

O ano passado foi dos melhores! Foram dois meses em que praticamente Lisboa e Cascais não existiram para mim!

Foi um verdadeiro frenesim de um sítio para outro! E é bom sinal! É sinal de que o verão está a ser bem aproveitado!

 

A verdade é que, como todos os anos, em Junho já tudo tem que estar definido!

O maior erro que se pode cometer é não preparar as coisas em Fevereiro, Março ou abril!

É arruinar umas férias!

 

Mas este ano foi diferente!

 

Há um ano atrás, a casa em Vilamoura já estava arrendada, já sabia qual era a casa do amigo onde me ía enfiar na Comporta e até Praia Grande ou Costa da Caparica em Setembro já estavam bem faladas!

 

Este ano senti falta disso! Senti falta dessa preparação! Senti falta da constante troca de fotografias e informação entre grupos do whatsapp ou do facebook!

 

Este ano decidi inovar! Decidi mudar radicalmente! Decidi fazer algo que nunca tinha feito! 

Em suma, decidi sair da minha zona de conforto, porque "a comfortable zone is a beautiful place, but nothing ever grows there"

 

Este ano meti na cabeça que ia substituir as praias, a piscina, os amigos, as saídas à noite, as miúdas, a semana em Vilamoura e na Comporta, do mês de Agosto por Voluntariado!

 

É verdade! Este ano, o meu mês de Agosto vai ser completamente diferente!

 

Vou fazer voluntariado para a Costa Rica!

 

Voluntariado sempre foi algo que quis fazer, que quis experimentar! E quando falo de voluntariado, não falo de ir para o pingo doce ajudar no Banco Alimentar. Isso já eu fiz quando tinha doze ou treze anos! 

Quero sentir o que é voluntariado a sério!

Esta vontade instalou-se na minha cabeça, talvez no final de fevereiro ou início de março, foi quase do nada! Foi do género, "Siga largar tudo este verão e fazer algo completamente diferente?!"

E assim foi, desde esse momento até hoje, que tive que passar por uma série de processos!

 

Fiz uma pré-inscrição com todos os meus dados, fiz um teste em espanhol para testar o meu nível de língua, porque na América Latina o espanhol é a main language, fiz o meu curriculo e uma carta de motivação em inglês e até uma entrevista em espanhol tive que fazer para comprovar que, de facto, sabia falar minimamente!

Tudo isto aconteceu em pouco mais de dois meses!

 

Nunca tive espanhol na vida! Falo português e inglês e safo-me em francês, mas nunca tive espanhol, por isso armei-me em autodidata e aprendi a falar minimamente bem!

E só tenho a dizer que espanhol não é nada difícil!

Para além de ser, em alguns aspectos, parecido ao português é uma língua que se aprende com facilidade, parece que nos habituamos a ela rapidamente!

 

A juntar a isto, consegui convencer um amigo meu a ir comigo! Andámos desde o primeiro ano ao décimo segundo juntos nos Salesianos do Estoril e ainda viémos juntos para o Técnico, não para o mesmo curso, mas a faculdade é a mesma!

Basicamente são 16 anos juntos! Até me custa a acreditar que o tempo passou tão depressa, mas tem que se aceitar!

 

E por isso, Agosto vai ser assim!

Acredito que vai ser uma experiência única!

É verdade que ainda não vos falei sobre que tipo de voluntariado vou fazer, mas isso pode esperar! Nem tinha piada revelar já tudo!

Faltam dois meses!

 

Lá mais perto da data levanto o véu todo!

 

 

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publicado às 13:09


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